22 de junho de 2011

CAMILA ♥ MÁRCIO



















Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Cerimônia e recepção: Clube Oásis
Ornamentação: Adriana Catarino
Buffet: Mr. Gula

11 de junho de 2011

MINHA OPINIÃO SOBRE FOTOLIVROS

álbum s.m.
1. Espécie de livro para colecionar retratos, selos, etc.
2. Livro em que se colecionam pequenas composições literárias, desenhos, etc., de pessoas de quem se quer ter uma lembrança. (...)

Portanto, fotolivros pra mim são álbuns, e ponto. Gosto dos álbuns tradicionais, mas adoro muito mais os fotolivros, adoro a logística das empresas que trabalham com fotolivros, e apesar de ser super conservadora com algumas coisas, defendo muito estes formatos que só evoluíram e estão com excelente qualidade hoje em dia. Posso mostrar isso pessoalmente. Fotografia deve ser bem conservada de qualquer jeito. O que enviamos para impressão hoje é um arquivo digital e não uma película para ser revelada. Tenho fotos da minha infância destruídas por terem sido mal conservadas, e estão em papel fotográfico, que vale ressaltar, são super sensíveis à luz. Quem diz q odeia não sabe do que tá falando, não entende do processo de impressão e só repete o que os laboratórios falam pra não perderem mercado. Já revelei filmes 35mm em laboratório, vamos revelar um compact flash? Minha opinião está aqui, ADORO FOTOLIVRO. Trabalho com a Digipix há mais de 05 anos e adoro a empresa. A impressão offset que utilizam com a HP Indigo é de excelente qualidade, e as laminações utilizadas tb.

Ainda bem que não estou sozinha no mundo. Fui procurar algum artigo pra postar da HP Indigo e encontrei algo muito melhor. Vejam a opinião do fotógrafo parisiense Bruno Barbey, da Magnum: http://h10088.www1.hp.com/cda/gap/display/main/index.jsp?zn=gap&cp=20000-20058-20295-20457%5E339876_4041_210__

10 de junho de 2011

O VELHO

Eu não poderia deixar de colocar a foto que tanto me inspira. Fiz esta foto há cerca de 12 anos, em Teresópolis. Passei toda a minha infância indo à 'Taberna Alpina' com meus pais e meu irmão, e este velho sempre esteve lá, sentado à porta do restaurante com seu cachimbo e sua roupa arrumada de mendigo das montanhas. Quem seria ele? O que teria feito nesta longa vida? Até hoje não sei. Pedi para fotografá-lo, mas até agora não ouvi sua voz. Será que ele deixou? Nem me lembro... Só sei que tenho muito carinho por esta foto, e por este olhar que esconde tantas coisas. Dizem que hoje ele mora no Meudom, um bairro da cidade. Acho que é isto que procuro pelas ruas, estes olhares misteriosos, alguma história que não precise ser contada. Algo que preciso apenas olhar para entender, ou me espantar. Algo que, na verdade, me cale por algum instante. 


Esta foto acabou indo para uma exposição, e eu a tenho impressa em 1,5m no meu quarto na serra. Quiseram comprar, mas eu não consegui vender. Acho que tenho possessão por esta foto! rs!

PRIMEIRO POST: BRESSON

          Criei o blog para compartilhar algumas histórias, minhas impressões sobre o mundo e o meu jeito de fotografar, ou simplesmente para publicar algumas fotos que coloco no site e nas redes sociais. O bom do blog é que é mais informal, mais humano, dá pra deixar um pouco de mim em cada post. Espero ter bastante coisa pra mostrar aqui.
          Pra começar, colocarei uma grande inspiração para mim. Não gosto de puxar saco de ninguém. Prefiro as coisas mais simples, despretensiosas, prefiro ir pra rua e me inspirar com o mundo. Mas este cara, pra mim, é um exemplo. Não passo minha vida lendo sobre a vida dele, mas quando me deparo com algo realmente importante, algo que realmente me emociona e quero fotografar, de alguma forma lembro do quanto o admiro e do quanto precisamos viver profundamente para aquilo que amamos fazer. À ele dedico minhas primeiras palavras no blog, como um amuleto para me dar sorte nesta jornada que permeará a minha vida inteira. Vale a pena querer dizer alguma coisa com a fotografia. E ele disse. Muito.

"É preciso esquecer-se, esquecer a máquina... estar vivo e olhar. É o único meio de expressão do instante. E para mim só o instante importa. E é por isto que adoro, não diria a fotografia, mas a reportagem fotográfica, ou seja, estar presente, participar, testemunhar, com a alegria da composição e evitar a anedota. Ao mesmo tempo, não podemos ficar esperando pela grande fotografia. Há muito o que descascar. É um presente que lhe é oferecido, mas é uma ação do acaso e é preciso tirar proveito dele. Ele existe. É a vida, e ao mesmo tempo, a morte, porque desaparece, acaba. Há algo de mórbido na fotografia. Não é raro uma foto que possamos olhar por mais de um instante que passe uma emoção."

(Frase dita por Cartier-Bresson, traduzida do documentário "HENRI CARTIER-BRESSON: Point d’Interrogation’’, de Sarah Moon, produzido pela Production Take Five com direitos de copyright de 1994).